Se você curte experimentar bebidas carregadas de história, o saquê é para você! Continue lendo para saber mais.
A gente garante, saquê tem graça, sim! Ou melhor, tem muito sabor.
E não precisa ir até o Japão para provar essa bebida milenar, vários rótulos tradicionais estão à disposição de um clique.
Topa se aventurar pela história dessa bebida?
Então se liga que listamos os 10 melhores saquês para se experimentar, como beber e onde comprar.
Bora!
O saquê, ou em inglês sake, é uma das bebidas alcoólicas mais antigas do mundo.
Ele possui origem japonesa e é produzido com uma matéria-prima popular entre nós: o arroz.
É fermentado com leveduras e o teor alcoólico geralmente não é dos mais altos, fica em torno dos 16%.
Se a gente for comparar em estilo e idade, dá pra dizer que ele é um parente antigo da cerveja.
E se por aqui a cerveja é a bebida mais famosa, no Japão o saquê é quem reina! Ele está presente no dia a dia, mas também é servido em rituais e ocasiões especiais.
Ah! Por lá o nome saquê também é usado para outras bebidas alcoólicas. Então, se você for beber uma dose de saquê no Japão, deve pedir por nihonshu ou seishu.
Por ser muito antiga, a história do saquê não é das mais concretas.
A princípio uma das reviravoltas na história da bebida foi a instalação de um departamento de cervejaria no palácio imperial de Nara, a capital do Japão no século VIII.
O saquê fez tanto sucesso que no período seguinte, o Heian, a bebida já contava com diversas variedades.
Foi então que ele passou a ser considerado nobre, com cada vez mais investimentos em variedades e inovações tecnológicas ao longo dos séculos.
No início de tudo a bebida era produzida com apenas dois ingredientes: arroz e água. Mas com o passar dos séculos o processo foi modernizado.
Atualmente a bebida é composta por arroz cozido a vapor, arroz fermentado (conhecido como koji), fermento e água.
A primeira fase de produção da bebida dura cerca de 40 dias, com algumas etapas de fermentação e uma de pasteurização.
Depois disso a bebida descansa por uma média de seis meses, para então receber uma adição de água pura e passar por nova pasteurização.
Além do toque particular de cada região e produtor, os saquês se diferem pelo polimento e qualidade do arroz e da água.
A bebida possui tantas variedades quanto as cervejas. Ou seja, impossível citar todas e definir por qualidade.
A verdade é que existe uma variedade saquê para cada ocasião e gosto do cliente! As principais você confere abaixo:
Junmai (junmai-shu): saquê puro, com polimento mínimo de 30% e sem acréscimo de álcool. É o mais parecido com a primeira versão da bebida e possui um sabor característico, mais fresco e com maior presença do arroz.
Honjo (honjozo-shu): saquê com acréscimo de álcool etílico destilado e polimento mínimo de 30%. Possui sabor mais suave.
Ginjo (ginjo-shu): saquê com polimento mínimo de 40%. Possui maior sofisticação no sabor e aroma e geralmente é frutado.
Daiginjo (daiginjo-shu): saquê com polimento mínimo de 50%. A produção dele é artesanal, com complexidade em cada processo. Possui aroma excepcionalmente delicado, com sabor sofisticado e elegante.
Entre as outras variedades de saquês estão os não pasteurizados, não filtrados, envelhecidos e com alto teor alcoólico.
Formas tradicionais de consumir a bebida do Japão é o que não faltam! Mas o essencial não é o copo, e sim a temperatura ideal do saquê.
Cada rótulo exige uma temperatura bem diferente, que pode ir de gelada a quente. E caso ela esteja errada, a bebida perde consideravelmente o sabor e o aroma.
A parte boa é que aquecer o saquê não é difícil. Os tradicionais que nos perdoem, mas dá pra esquentar em banho-maria e até no micro-ondas!
Facilidade, né?
Se liga nas temperaturas aproximadas pra não ter erro:
Agora que você já conhece um pouquinho sobre essa bebida milenar, bora conferir alguns rótulos!
Características: paladar levemente seco e equilibrado
Origem: São Paulo, Brasil
Teor alcoólico: 14%
Saquê fabricado no Brasil pela Diageo, uma das maiores produtoras mundiais de destilados.
É um dos mais populares aqui no Brasil. Além de se fácil de encontrar, possui um bom custo-benefício!
O paladar é levemente seco e pouco frutado, equilibrado, com frescor e persistência.
Deve ser consumido gelado e é uma boa pedida para o preparo de variados drinks.
Características: paladar seco e suave
Origem: Brasil
Teor alcoólico: 14%
Saquê do tipo honjozo, produzido no Brasil com ingredientes importados.
Possui aroma suave e paladar seco, com sabor sofisticado, frutado e de alto dulçor.
Pode ser bebido gelado, puro ou com frutas.
Além de boa qualidade, possui o selo Kosher, um comprovante de que a bebida é apropriada para consumo segundo a Lei Judaica.
Características: paladar moderadamente seco
Origem: Hokkaido, Japão
Teor alcoólico: 13,9%
Sake japonês do tipo honjozo, produzido com o arroz Sakamai, especial para a fabricação da bebida.
A graduação alcoólica dele é um pouco mais baixa do que o padrão, com 13,9%. O paladar é moderadamente seco, com aromas nítidos e leves.
Deve ser consumido preferencialmente em temperaturas extremas, bem gelado ou bem quente.
Características: paladar seco e persistente
Origem: Kioto, Japão
Teor alcoólico: 15%
Saquê do tipo honjozo, com polimento de 30%. Produzido a partir do arroz gohyakumangoku, o segundo mais popular no Japão.
Possui uma graduação alcoólica maior que a média, por isso pode ser uma boa opção para quem prefere bebidas um pouco mais fortes.
O aroma é suave e o paladar seco e persistente. Fica ainda melhor quando consumido bem quente!
Características: paladar leve
Origem: Kioto, Japão
Teor alcoólico: 15,6%
Um saquê do estilo clássico! É do tipo junmai, ou seja, bebida produzida com 100% arroz. É caracterizado pelo aroma e paladar leve, com marcante presença do arroz.
Ele é produzido desde 1637 pela Gekkeikan, a maior produtora de saquê do mundo e fornecedora da bebida para a Casa Imperial Japonesa. Chique, né?
A embalagem deste saquê, chamada Tokkuri, também é tradicional e faz referência às utilizadas durante os séculos passados.
Características: paladar leve e refrescante
Origem: Kobe, Japão
Teor alcoólico: 15%
Sakê do tipo junmai, tem como matéria-prima a variedade de arroz nihonbare.
É produzido pelo método tradicional kimoto, um dos mais antigos. Nele o purê do moto, responsável pela produção do álcool, é feito artesanalmente.
Deve ser consumido em temperatura ambiente ou morno para não perder suas principais características.
Características: paladar equilibrado
Origem: Hyogo, Japão
Teor alcoólico: 14,7%
Saquê do tipo honjozo, produzido a partir da mistura de dois saquês, 25% ginjo e 75% honjozo.
O resultado isso é uma com abundância de sabor e aroma, com paladar equilibrado, elegante e refrescante.
Deve ser bebido preferencialmente gelado, mas também comporta temperatura ambiente ou levemente morna.
Características:paladar extra seco e aveludado
Origem: Shizuoka, Japão
Teor alcoólico: 17,5%
Saquê do tipo junmai, com polimento de 60%. É produzido com duas variedades de arroz: gohyakumangoku e oogonbore.
Possui aroma frutado e paladar extra seco e aveludado, com final persistente.
Pode ser harmonizado com pratos picantes e condimentos e deve ser consumido em temperatura ambiente ou morno.
Características: paladar leve e frutado
Origem: Niigata, Japão
Teor alcoólico: 15,5%
Saquê do tipo ginjo, uma variedade especial de junmai. Possui um polimento de 60% e teor alcoólico um pouco mais alto que a média, de 15,50%.
Este é produzido com três variedades de arroz: gohyakumangoku, koshiibuiki e koshijiwase.
Tem aroma refrescante, com paladar seco, leve e frutado. Harmoniza com frutos do mar, aves e receitas à base de carne.
Características: paladar elegante
Origem: Iwate, Japão
Teor alcoólico: 15%
Outro especial saquê do tipo ginjo, com polimento de 60%. É produzido com o arroz ginotome, considerado raro.
É seco, dono de um paladar elegante, com marcante presença do arroz.
Deve ser servido à temperatura ambiente ou morno para não perder aroma e sabor.
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